O comandante Sérgio Silva defendeu que o lançamento devia ser sujeito às exigências legais em vigor durante a época de incêndios e que o manuseamento dos engenhos devia ser controlado e acompanhado de mais medidas de segurança.
«Devia ser num único lugar, a uma hora determinada»
Segundo o responsável, no verão, o lançamento de fogo carece de uma licença prévia, a qual só é emitida se os bombeiros garantirem a segurança e acompanhamento daquela atividade.
No caso da Páscoa, poderão ser rebentados inúmeros engenhos pirotécnicos, em diferentes pontos, ao longo do dia, sem que seja exigida a presença dos bombeiros.
O comandante admite que as «balonas», como são designados os engenhos lançados do solo a partir de tubos, são mais seguros do que os tradicionais foguetes de canas, mas alertou que «não deixam de ser material de risco».
A propósito, aquela corporação de bombeiros recorda o acidente que ocorreu há cerca de dois anos, na freguesia de Rio de Galinhas, no mesmo concelho, envolvendo o mesmo tipo de engenhos que provocou hoje a vítima mortal.
Na festa da freguesia de Rio e Galinhas, o rebentamento de várias balonas provocou alguns feridos ligeiros, incluindo bombeiros que estavam no local para garantir a segurança, e prejuízos materiais.
Não fosse a intervenção imediata dos bombeiros, o acidente teria consequências mais graves.