O Ministério da Saúde garantiu esta sexta-feira não haver decisão de encerrar a urgência do hospital de Peniche, negando que a Administração Regional de Saúde tenha informado a autarquia que o serviço não se deveria manter aberto.
O presidente da Câmara Municipal de Peniche anunciou quinta-feira que vai pedir explicações ao ministro da Saúde, depois de ter recebido um fax da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa a informar que a urgência do hospital não se deve manter aberta.
Segundo a assessora do ministro da Saúde, o fax refere apenas que a ARS «não pode validar» os indicadores de saúde da autarquia.
A ARS e a câmara têm estado a tentar fazer um «encontro de números» em relação aos indicadores de saúde, uma vez que havia grandes diferenças de dados.
«O fax diz apenas que a ARS não pode validar os dados da câmara municipal», afirmou a assessora de imprensa de Correia de Campos, adiantando que não há qualquer decisão sobre o encerramento da urgência do hospital de Peniche.
Segundo a autarquia, o município recebeu no dia 06 de Dezembro um fax do presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que conclui que «(...) é entendimento desta ARS não ser de acolher as pretensões de manutenção da Urgência».
O processo do eventual encerramento da urgência do Hospital Rafael Telmo de Peniche começou no início deste ano depois de o relatório da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências ter incluído Peniche no mapa das urgências a encerrar.
Em Junho, a Câmara recusou assinar um protocolo proposto pelo ministro da Saúde que ditava o encerramento até ao final do ano.
Peniche: ministério desconhece decisão de fecho
- Portugal Diário
- 14 dez 2007, 10:23
Autarca diz ter recebido um fax da Administração Regional a informar que a urgência não se deve manter aberta
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