Obra de Saramago marcada pela «liberdade de pensamento» - TVI

Obra de Saramago marcada pela «liberdade de pensamento»

José Saramago (Lux)

Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, manifestou pesar pela morte do escritor

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A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, manifestou pesar pela morte de José Saramago, 87 anos, destacando que a obra do Nobel da Literatura português fica marcada pela «liberdade de pensamento».

«Foi um homem que afirmou a sua criação literária através da liberdade de pensamento», destacou a governante, que se encontra em Sintra a participar numa reunião de ministros da cultura da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Gabriela Canavilhas referiu que a notícia «caiu de rompante» durante a reunião, provocando «um grande constrangimento e pesar» entre os ministros da cultura da CPLP presentes, nomeadamente de Angola, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau, além de representantes dos restantes países.

«Fizemos um minuto de silêncio e elaborámos um texto conjunto de pesar», pela morte do Nobel da Literatura português, que faleceu em casa, em Lanzarote.

A ministra da Cultura recordou ainda a «força crítica e de auto-crítica» na obra literária de Saramago, e apontou como obras marcantes, a título pessoal, «Ensaio sobre a Cegueira» (1995) e «As Intermitências da Morte» (2005), que considerou «geniais».

Gabriela Canavilhas referiu ainda que o texto de pesar assinado em conjunto pelos ministros da cultura da CPLP, reunidos em Sintra, vai ser ainda hoje divulgado.
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