Pescadores portugueses são das Caxinas e de Mira - TVI

Pescadores portugueses são das Caxinas e de Mira

  • Portugal Diário
  • 7 jan 2008, 13:19

Naufrágio: homem resgatado vai ter alta hospitalar em breve

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Os três portugueses vítimas do naufrágio de uma traineira junto à costa da Finisterra são provenientes das Caxinas e da praia de Mira, disse à Lusa fonte sindical. O que foi resgatado com vida vai ter alta hospitalar em breve, disse o vice-cônsul de Nantes.

Segundo António Macedo, presidente do Sindicato dos Pescadores do Norte (SPN), dois dos pescadores são das Caxinas (Vila do Conde/Póvoa de Varzim) - um dos quais já foi resgatado com vida - enquanto um outro é da praia de Mira (entre Aveiro e Coimbra).

As autoridades francesas anunciaram ter resgatado quatro corpos, na sequência do naufrágio, mas estas vítimas mortais estão por identificar, disse fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.

Anteriormente, as equipas de salvamento já tinham recuperado o corpo de um dos pescadores, cuja nacionalidade continua também por apurar.

A embarcação «Petit Jolie» naufragou esta segunda-feira de madrugada, a cerca de 50 quilómetros das ilhas Virgem, junto à costa francesa, com três marinheiros portugueses e quatro franceses a bordo.

Resgatado vai ter alta

Um dos pescadores portugueses foi resgatado, «está bem de saúde» e encontra-se num hospital de Brest, segundo a mesma fonte.

A situação está a ser acompanhada pelas autoridades portuguesas através da representação diplomática em Nantes. De acordo com o vice-cônsul na cidade, aguarda a qualquer momento alta hospitalar.

«Já falei com ele. Está bem. Não tem nada. Já comunicou com a família e está à espera que o armador lhe leve roupa para sair do hospital porque vai ter alta em breve», disse Antero Aires, por telefone à Lusa.

Em declarações à Lusa, o porta-voz do Centro Operacional de Salvamento de Corsen, capitão de fragata Bertrand Hudault, disse que na operação de busca e salvamento estão envolvidos cinco helicópteros, um avião, um navio da marinha francesa, três navios da marinha mercante e um pesqueiro.

O mesmo porta-voz disse que a operação decorre em «condições difíceis», uma vez que naquela zona se regista ondulação forte com vagas de seis metros e ventos de 35 quilómetros/hora.
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