Presidente do Supremo não queria decidir sobre escutas a Sócrates - TVI

Presidente do Supremo não queria decidir sobre escutas a Sócrates

Noronha de Nascimento

Actual código é que o obrigou a tal decisão

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Foi ele que anulou as escutas em que interveio do primeiro-ministro no caso «Face Oculta», mas preferia não ter sido. Em entrevista ao «Jornal de Notícias», o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha de Nascimento, diz ter apenas cumprido o que está estipulado.

Sem querer referir-se directamente ao caso, admite que será «preferível o quadro legislativo anterior», vigente até Setembro de 2007, pois aí o Código de Processo Penal instituía que eventuais escutas telefónicas ou suspeitas de crimes ligadas ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República e primeiro-ministro deveria m ser apreciadas por um juiz-conselheiro, sorteado entre as duas secções criminais do Supremo Tribunal de Justiça.

«Até por uma questão de recurso», frisou, lembrando que neste momento não existe outra instância para esse efeito.
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