A audiência para definir o cúmulo jurídico de todas as penas de prisão de Vale e Azevedo foi adiada, esta quarta-feira, porque o tribunal ainda não recebeu a confirmação da notificação do arguido.
Segundo disse à Lusa fonte judicial, a audiência, a cargo do colectivo da 4ª vara do Tribunal da Boa-Hora, não se realizou porque houve dificuldades em notificar o arguido, que actualmente vive em Londres, não tendo o tribunal recebido a confirmação da sua notificação.
A par de estipular o cúmulo jurídico de todas as penas de prisão a que Vale e Azevedo foi condenado nos diversos processos que correram no tribunal criminal, o colectivo iria ainda apreciar a possibilidade de suspender a pena de cinco anos de prisão a que foi condenado por burla qualificada no chamado processo «Riba Fria».
O colectivo de juízes da Boa-Hora considerou como agravantes no processo o «elevado valor» (um milhão e meio de euros) de que Vale e Azevedo se apropriou e por, em 14 anos, nunca ter ressarcido os dois empresários do sector da cortiça lesados.
O caso incide sobre factos ocorridos em 1993 e 1994. O processo começou em 1997.
Tribunal não conseguiu notificar Vale e Azevedo
- Redação
- CP
- 18 fev 2009, 17:59
Audiência para definir cúmulo jurídico foi adiada
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