Detido etarra relacionado com entrada de explosivos em Portugal - TVI

Detido etarra relacionado com entrada de explosivos em Portugal

GNR analisa explosivos da ETA (PAULO CUNHA/LUSA)

Luís Maria Zengotitabengoa é irmão do membro da ETA que foi detido no aeroporto de Lisboa quando tentava fugir

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As forças de segurança prenderam na Bélgica o alegado membro da ETA Luís Maria Zengotitabengoa, que as autoridades espanholas relacionam com o aluguer de uma carrinha carregada de explosivos interceptada em Janeiro em Zamora, informaram fontes policiais citadas pela Lusa.

O suposto etarra preso este sábado na Bélgica é irmão de Andoni Zengotitabengoa, detido a 11 de Março no aeroporto de Lisboa, quando tentava fugir para Caracas, na Venezuela, disfarçado e com um passaporte mexicano falso.

Andoni Zengotitabengoa é acusado de organizar, juntamente com Mielgo Oier Gomez, um depósito de cerca de uma tonelada de explosivos encontrados a 4 de Fevereiro numa casa em Óbidos.

Na carrinha, encontrada a 9 de Janeiro durante uma fiscalização de rotina em Bermillo de Sayago (Zamora), foram encontrados documentos que ligavam o automóvel a Luís Maria Zengotitabengoa Fernandez, que a Guarda Civil tentou encontrar, sem sucesso, em Elorrio (Vizcaya).

Nessa ocasião, o motorista da carrinha, Garikoitz García Arrieta, fugiu no carro da patrulha da Guarda Civil até que foi preso em Portugal, em Torre de Moncorvo, onde também foi capturada Iratxe Yáñez Ortiz de Barron, que estava noutro veículo.

Zengotitabengoa, nascido em Durango (Vizcaya) a 21 de Janeiro de 1981, aparece na lista dos terroristas mais procurados pela Guarda Civil e pela Polícia Nacional espanhola.

Com a prisão de Luís Maria Zengotitabengoa, já são 58 os supostos membros da ETA detidos este ano. Destas detenções, trinta e três foram realizadas em Espanha e o resto aconteceu em França, Portugal, Irlanda do Norte e na Bélgica.

Garcia Arrieta foi recentemente entregue por Portugal às autoridades espanholas.

Andoni Zengotitabengoa aguarda em prisão preventiva em Portugal o desenrolar do processo, enquanto Yáñez Ortiz de Barrón espera que a Justiça portuguesa se pronuncie sobre recursos pendentes.
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