Família despejada por ter três pittbull - TVI

Família despejada por ter três pittbull

  • Portugal Diário
  • SM
  • 14 mar 2008, 22:29
Imagem de um Pit bull [arquivo]

Câmara do Porto proíbe animais perigosos habitações sociais

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A Câmara do Porto despejou esta sexta-feira uma família com três cães pittbull e droga em casa, alegando, pela primeira vez, infracção ao regulamento que proíbe animais perigosos em fogos sociais, confirmou a vereadora Matilde Alves, responsável pela Habitação.

«Está a decorrer uma acção de despejo de uma família no Bairro Alexandre Pinheiro Torres, uma vez que uma inspecção encontrou no seu domicílio três cães de raça pittbull e ainda cem pacotes de um produto estupefaciente, que foi entregue às autoridades policiais competentes», disse a autarca.

Porto: câmara vai despejar donos de cães perigosos

Matilde Alves referiu que esta acção vem na sequência da aplicação do novo regulamento camarário, de 2007, que proíbe a detenção de animais perigosos em fogos sociais.

A autarca referiu que este regulamento veio substituir o anterior, de 2005, que «não se revelou eficaz». «Só em 2007 tivemos mais de cem denúncias de inquilinos municipais contra famílias que detinham cães perigosos», assinalou Matilde Alves.

Cães perigosos usados como armas

O novo regulamento veio proibir não só a detenção mas também a circulação de cães perigosos nos bairros municipais. Houve um prazo para que as famílias com cães perigosos se pudessem desfazer dos animais e, de facto, o que de facto se verificou em mais de metade dos casos, pelo que nos restantes foram instruídos processos para despejo.

A vereadora explicou que, neste caso, o despejo foi mais rápido porque, além dos três cães pitbull, aquela família tinha em casa droga, o que também está expressamente vedado pelo regulamento dos bairros sociais e é, também, motivo para despejo.

«Infelizmente verificamos que há, em muitos casos, coincidência entre a detenção de cães perigosos e o tráfico de droga, pelo que tudo indica que estas pessoas usam os animais como armas para proteger este tipo de actividade delituosa, o que a Câmara de forma alguma pode admitir», disse Matilde Alves.
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