Educação: Movimento Escola Pública critica acordo - TVI

Educação: Movimento Escola Pública critica acordo

Manifestação dos professores em Lisboa [Filipe Caetano]

Movimento considera que entendimento entre sindicatos e Ministério é um «recuo»

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O Movimento Escola Pública considera que o entendimento alcançado entre sindicatos e Ministério da Educação é um «recuo» da tutela, resultado da capacidade de luta dos professores e da manifestação que a 8 de Março juntou 100 mil docentes, escreve a Lusa.

Em comunicado, este movimento destaca alguns dos «pontos positivos» do entendimento assinado quinta-feira, como a eliminação das consequências negativas das classificações de «regular» e «insuficiente», a constituição de uma comissão paritária para acompanhar a aplicação do modelo e propor futuras alterações e a adopção de princípios simplificados universais este ano lectivo.

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«Sendo estes os ganhos da luta, o Movimento Escola Pública entende ainda que os professores apenas ganharam uma batalha e não a guerra (...) Por isso mesmo, defendemos a continuação das acções de protesto dos professores, agora e no arranque do próximo ano lectivo», afirma o movimento, em comunicado.

Governo «distorce» a profissão dos docentes

Para este movimento, que integra professores, encarregados de educação, sociólogos e docentes universitários, entre outros, é necessário que o Governo recue agora noutros aspectos que «distorcem» a profissão docente e a escola.

Nomeadamente, a substância do próprio modelo de avaliação, o novo diploma da gestão escolar e o Estatuto da Carreira Docente.

«Defendemos acções de protesto e reivindicação que envolvam todos os que querem defender e qualificar a escola pública. O combate pela Escola Pública passa por políticas que promovam a igualdade e a democracia, contra a privatização e a degradação mercantil do ensino, contra os processos de exclusão e discriminação» defende o movimento.

O Movimento Escola Pública organiza esta sexta-feira à noite um debate no auditório da Escola Secundária Cacilhas-Tejo sobre o acordo alcançado entre Governo e Sindicatos, com a participação de Cecília Honório e Manuel Grilo, dirigente do Sindicato de Professores da Grande Lisboa.
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