Células estaminais podem tratar enfartes - TVI

Células estaminais podem tratar enfartes

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Investigadores de Coimbra estão a estudar as possibilidades

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Investigadores de Coimbra estão a estudar a possibilidade de recuperação de vítimas de enfarte cardíaco e doenças neurodegenerativas com recurso a células do cordão umbilical, disse esta quarta-feira à Lusa o director-geral da Crioestaminal.

A Crioestaminal é pioneira em Portugal no isolamento e criopreservação de células estaminais do sangue do cordão umbilical e está a desenvolver os dois projectos de investigação em conjunto com a Universidade de Coimbra (UC), ao abrigo de um protocolo a assinar quinta-feira entre as duas partes.

Novas aplicações das células do sangue contido no cordão umbilical é uma das áreas da investigação que a Crioestaminal pretende desenvolver em parceria com a UC.

O estudo da aplicabilidade das células estaminais ao nível do enfarte miocárdio visa permitir «a recuperação do músculo cardíaco» em situações em que o transplante se possa verificar, explicou à Lusa Raul Santos, director-geral da Crioestaminal.

«Pensamos que dentro de 10 a 15 anos já será possível usar a nova tecnologia», disse. Um segundo projecto de investigação, com aplicabilidade mais a longo prazo, visa «encontrar no sangue do cordão umbilical células indiferenciadas que possam originar células do tecido nervoso».

«As células do tecido nervoso são das poucas que não têm capacidade de se regenerar e as pessoas vão perdendo capacidades cognitivas», sublinhou. Segundo Raul Santos, a única forma de travar o processo é «injectar no cérebro células novas, quer seja do cordão umbilical ou de outras origens», objectivo que investigadores de vários países tentam atingir.
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