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Ministra quer toda a população com «especialista» em 2013

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O Governo quer chegar ao final da legislatura (2013) «com toda a população com médico de família», afirmou este sábado a ministra da Saúde, acrescentando que em 2011 metade do território nacional estará coberto por unidades de Saúde Familiar, escreve a Lusa.

A ministra Ana Jorge, que falava na cerimónia de encerramento do II Encontro Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF), considerou ainda vital para a manutenção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) o sucesso da reforma em curso dos cuidados de saúde primários.

«Os indicadores de evolução da reforma dos cuidados de saúde primários induzem ao nosso trabalho mais exigência e uma ambição ainda maior. Queremos chegar ao fim desta legislatura, ou seja a 2013, com toda a população com médico de família. Já no ano de 2011 queremos passar dos atuais 30 por cento para 50 por cento de cobertura territorial nacional com USF», disse a ministra.

Ana Jorge anunciou que «há mais de cem candidaturas a USF em análise, avançando com números que mostram a evolução nos cuidados primários de saúde nos últimos quatro anos: atualmente estão em funcionamento 233 USF, que prestam serviço a cerca de três milhões de pessoas».

O optimismo da ministra não foi acompanhado por Bernardo Vilas Boas, presidente da Associação das USF, que organizou o encontro.

O médico revelou um estudo encomendado pela sua associação que mostra um grande descontentamento do pessoal das USF (médicos, enfermeiros, pessoal administrativo) em relação sobretudo ao trabalho das administrações regionais de Saúde (ARS). Já em relação ao Ministério da Saúde, o número de descontentes é praticamente igual aos de que concordam com o trabalho da tutela.

A maior causa do descontentamento prende-se com a falta de pagamento das atividades específicas contratualizadas com o Ministério.
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