Ministra «não prometeu nada» a Anadia, mas...

O presidente da Câmara de Anadia esclareceu que a ministra da Saúde «não prometeu nada» sobre a reabertura da urgência, mas elogiou «a forma séria» como Ana Jorge está «a tentar resolver o problema», informa a agência Lusa.

Litério Marques considerou positiva a reunião que teve com a nova titular da pasta da Saúde e anunciou que os contactos deverão prosseguir na próxima semana: «Devo esclarecer que a ministra não se comprometeu em nada comigo. O que me disse é que o problema tinha de ser resolvido, porque a falta de protocolo (entre a Câmara e o Ministério) e a eficácia dos serviços de urgência também a preocupavam».

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Revelou-se, ainda, satisfeito com o primeiro encontro com Ana Jorge, comentando que a ministra demonstrou «uma sensibilidade quase antagónica à do seu antecessor», em relação às preocupações que expôs, e mostrou-se convicto de que «está a tentar resolver o problema de forma séria, o que leva o seu tempo».

O presidente da Câmara demarcou-se de novos protestos e salientou que desde a substituição de Correia de Campos deixou de comparecer às acções de protesto em Anadia. Justificou a presença, depois disso, num protesto pela reabertura da consulta aberta em Sangalhos, também no seu concelho, afirmando que «com o encerramento da urgência de Anadia, Sangalhos ficou numa situação crítica» e que se tratou de uma acção isolada em relação ao movimento de Anadia.

Litério Marques insiste na reabertura do serviço de urgência «como complemento dos hospitais de Aveiro e Coimbra» e comenta que, desde que encerraram, «as falsas urgências de Anadia, como diziam, foram entupir Aveiro e Coimbra», quando a triagem pode ser feita no Hospital José Luciano de Castro.