O Sindicato Nacional da PSP anunciou vai apresentar queixa formal pela «falta de apoio logístico» à chegada do contingente da PSP de Timor-Leste a Lisboa e pelo curto descanso dos agentes até entrarem ao serviço.
Em declarações à agência Lusa, Armando Ferreira, dirigente do SINAPOL, revelou que segunda-feira segue para o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e para a direção nacional da PSP um protesto oficial.
Em causa está a chegada, na madrugada deste domingo, de um contingente da PSP e GNR ao aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.
Segundo o dirigente sindical, enquanto os agentes da polícia, depois de «22 horas de viagem», carregaram malas «durante uma hora num trajeto superior a 200 metros», os militares da guarda tiveram apoio logístico.
Dada a proibição de viatura privadas no espaço militar, a GNR disponibilizou os seus autocarros, que têm permissão para recolher as bagagens na área da pista de aterragem, notou Armando Ferreira.
Há um ano, no regresso de um anterior contingente, o SINAPOL recebeu informações sobre a situação e, por isso, na madrugada deste domingo deslocou-se ao local para testemunhar a chegada dos agentes da PSP.
«É, de facto, uma falha da PSP e que não deveria acontecer porque a instituição tem os meios», criticou o dirigente sindical, lembrando que as bagagens dos agentes pesam até 200 ou 300 quilos, uma vez que estes estiveram um ano em Timor-Leste.
Armando Ferreira realçou ainda que muitos dos agentes que chegaram acrescentaram outra viajem até à área onde trabalham.
«Alguns viajaram mais três ou quatro horas de carro e amanhã (segunda-feira), às 9:00, são forçados a apresentarem-se ao serviço. Os agentes deviam ter pelo menos um dia para descansar», afirmou o sindicalista.
PSP: agentes com falta de apoio à chegada de Timor-Leste
- tvi24
- CP
- 27 mai 2012, 14:59
Queixa seguiu para o ministério e para a direção nacional
Continue a ler esta notícia