PSP: ASPP entrega ao Governo reinvindicações - TVI

PSP: ASPP entrega ao Governo reinvindicações

Polícias manifestam-se

Sindicato vai referir falta de viaturas em algumas divisões e pedir alterações ao estatuto profissional

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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) vai, esta terça-feira, propor ao ministro da Administração Interna alterações ao estatuto profissional da PSP e alertar para a falta de viaturas em algumas divisões, escreve a Lusa.

Numa reunião que vão manter com Rui Pereira, os responsáveis pela ASPP vão entregar um caderno reivindicativo, que contempla um conjunto de «questões que devem ser resolvidas em 2010», disse o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues.

O sindicalista adiantou que a «primeira medida» que a ASPP gostaria de ver resolvida passa pela contagem do tempo de serviço nas novas tabelas remuneratórias que entraram em vigor a 1 de janeiro no âmbito do estatuto profissional da Polícia de Segurança Pública (PSP).

«Muitas injustiças»

«Esta medida acabava com muitas injustiças», disse, adiantando que vão propor alterações ao estatuto, tendo em conta que o ministro afirmou, na primeira reunião que manteve com a ASPP, que o documento «não estava fechado, apesar de estar em vigor».

A ASPP vai também propor alteração ao regime da pré-aposentação e a reintegração dos cônjuges nos serviços de saúde da PSP, medidas «há muito reivindicadas» e que não foram contempladas no novo estatuto.

«Caso os cônjuges não passem a beneficiar dos Serviços de Saúde, vamos fazer uma luta de forma séria», ameaçou Paulo Rodrigues, referindo que esta integração «não é de forma gratuita», mas sim através do pagamento de 1,5 por cento do ordenado dos polícias, uma percentagem igual à que estes já pagam para usufruírem de assistência médica.

Governo alterou modelo

Os cônjuges dos polícias já beneficiaram no passado dos Serviços de Saúde da PSP, mas o Governo alterou esse modelo em 2005.

No caderno reivindicativo, a ASPP alerta também para a falta de viaturas, considerando que há muitas divisões, como Vila Franca de Xira, Oeiras e Cascais, que estão «a funcionar nos mínimos», sublinhou Paulo Rodrigues.

Segundo o sindicalista, o problema muitas vezes «não está na falta de viaturas, mas sim na falta de dinheiro para as reparar».

Paulo Rodrigues adiantou que «mais uma vez» vão chamar a atenção para a falta de um subsídio de risco.

«Não é altura adequada para pedir um subsídio de risco devido ao momento difícil que o país atravessa, mas é bom que o ministro tenha a noção de que a PSP e a GNR são as únicas forças e serviços de segurança sem este subsídio», sustentou.
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