Haiti: «Foi tão violento que só resta a esperança» - TVI

Haiti: «Foi tão violento que só resta a esperança»

Haiti: catástofre humanitária

Aprender com os erros do passado e reconstruir rapidamente o país, defendeu o médico José Cunha da Cruz, dirigente da autoridade nacional de Protecção Civil de Portugal

Relacionados
O sismo do passado dia 12 no Haiti foi de tal violência que só nos resta a esperança de aprender com os erros do passado e reconstruir rapidamente o país, defendeu o médico José Cunha da Cruz, dirigente da autoridade nacional de Protecção Civil de Portugal, escreve a Lusa.

«Foi tão violento que só pode ter (como resultado) uma situação de esperança. Olhar para as feridas que ficam tem razão de ser, para que se aprenda a não cometer alguns erros que porventura agora sejam evidentes. Fundamentalmente, (importa) reconstruir rapidamente um país, permitir que as pessoas atinjam a normalidade e a funcionalidade da vida igual àquela que tinham ou melhor se possível», explicou.

José Cunha da Cruz falava na segunda-feira à Lusa, em Caracas, pouco antes entrar no avião Hércules C-130 da Força Aérea Portuguesa que partiu do Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía rumo ao Haiti, com quase 12 toneladas de ajuda humanitária, incluindo medicamentos, alimentos, água e duas máquinas para purificar a água.

«São estes os objectivos da ajuda humanitária e da medicina de catástrofe em que cada caso é um caso. Depois das coisas acontecerem são sempre difíceis, mas são resolúveis. Portanto é apenas uma questão de tempo e neste caso particular do Haiti, de muito apoio que tem, seguramente, de vir do exterior, e a gestão dessa ajuda pelas entidades locais», frisou.

Por outro lado, referiu a importante ajuda da Embaixada de Portugal em Caracas, que conseguiu resolver os problemas e tornou possível que, depois de quase uma semana, a ajuda chegasse ao Haiti.
Continue a ler esta notícia

Relacionados