Haiti: portugueses entregam «kits» de cozinha

A equipa portuguesa de ajuda humanitária no Haiti vai começar a distribuir, esta quarta-feira, «kits» de cozinha e outros materiais para melhorar a vida de 86 famílias desalojadas pelo sismo de dia 12, na zona de Delmas 33, escreve a Lusa.

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Na terça-feira, a equipa terminou de montar as mais de 40 tendas para as 615 pessoas que moram naquela zona da capital haitiana, onde vive a maior concentração de desalojados.

O acampamento terá também água, um bem escasso no país, graças a uma parceria com a Cruz Vermelha Francesa e a Organização Internacional de Migrações que permitiu instalar no local dois depósitos com capacidade de 10 mil litros cada.

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Mário Gomes chegou a Port-au-Prince com uma missão: encontrar os portugueses residentes no Haiti aquando do terramoto. Tudo o resto se tornou secundário. À noite, chegou a dormir ao relento, usando uma caixa de cartão como colchão, um pedaço de esferovite como almofada e abrigando-se do frio com uma folha de alumínio, escreve a Lusa.

Quem passasse no jardim do centro de coordenação da ONU (OSOCC) não imaginaria que aquele sem-abrigo era o número dois da embaixada portuguesa em Havana, enviado pelo Governo português com a missão de descobrir onde estavam todos os portugueses e dar auxílio aos necessitados.

O enviado de Havana foi o recurso da diplomacia, sem representação permanente no Haiti. Durante algum tempo, não conseguiram contactar ninguém no país, uma vez que o sismo dera cabo das comunicações.