GNR e ONU abrem inquérito a incidentes com portugueses

A Guarda Nacional Republicana e as Nações Unidas decidiram abrir um inquérito aos incidente da passada semana em Díli, Timor-Leste, em que um polícia timorense disparou sobre militares portugueses do Sub-agrupamento Bravo, em serviço no país.

«A Guarda Nacional Republicana abriu um processo de averiguações ao sucedido e desmente categoricamente que os militares da GNR se encontrassem alcoolizados», pode ler-se na nota divulgada pelo Comando-Geral da GNR.

Na origem do esclarecimento está uma notícia do Timor Post, difundida noutros órgãos de comunicação social.

Na nota enviada pela GNR, pode ler-se que «após um acidente de viação, três raparigas de um dos veículos intervenientes começaram a ser importunadas, por diversos clientes de um bar próximo do local, que inclusivamente subiram para cima da viatura acidentada».

«Durante a reposição da Ordem Pública por elementos Sub-agrupamento Bravo, um cidadão de nacionalidade timorense empunhou uma arma e apontou-a na direcção de dois militares. O indivíduo acabou por efectuar seis disparos sem, no entanto, causar qualquer tipo de ferimentos nos militares. Foi posteriormente identificado na esquadra da Policia Nacional», prossegue.

De acordo com a GNR, também a ONU abriu um inquérito para esclarecer o incidente.