Mata, barrica-se e suicida-se quando a GNR chega - TVI

Mata, barrica-se e suicida-se quando a GNR chega

  • Redação
  • Notícia atualizada quarta-feira, às 09:30
  • 7 abr 2015, 20:23

Homem suspeito de ter disparado mortalmente um familiar acabou também com a própria vida, em Matas, Lourinhã, depois de ter estado sete horas barricado dentro de casa

O homem que foi esta terça-feira atingido com pelo menos dois tiros na Lourinhã, distrito de Lisboa, morreu e o agressor suicidou-se ao fim de mais de seis horas barricado, apurou a TVI24 no local.

Fonte policial afirmou que a vítima, de 52 anos, veio a falecer, depois de ter permanecido em estado crítico durante algumas horas. Já o barricado, ao que tudo indica, disparou dois tiros contra si próprio, vindo a falecer no local.
 

Desde as 21:00 que não conseguíamos um único contacto [com o suspeito] e, devido à falta desse contacto, foi feita uma intervenção tática». «Quando a equipa estava dentro da residência, ouviu dois disparos»


A descrição foi feita pelo major Marco Cruz, do departamento de Relações Públicas da GNR. 

O agressor, entre os 60 e os 70 anos, suicidou-se com  dois tiros, vindo a falecer no local.

Fonte da GNR adiantou que o homem chegou a comunicar os negociadores por telefone. O suspeito do homicídio tinha antecedentes criminais.

O crime ocorreu cerca das 17:00, altura em que o suspeito, um homem entre os 60 e os 70 anos, terá apontado uma arma de fogo à vítima, entre os 50 e os 60 anos, devido a desavenças antigas, referiu fonte da GNR.

A vítima foi encontrada na via pública, junto à habitação do alegado agressor, pelas autoridades e foi aí assistida pelos bombeiros e pela equipa da viatura médica de emergência e reanimação de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste, afirmou o segundo comandante dos bombeiros da Lourinhã, Vítor Mourato.

As mesmas fontes adiantaram que a vítima foi atingida com «pelo menos dois tiros», tendo dado entrada «em estado muito crítico» na urgência de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste, cerca das 19:20.

O agressor continua barricado em casa, estando no local equipas de negociadores e do corpo de intervenção das forças policiais, como reporta a Lusa.

Fontes da GNR adiantaram que uma discussão por causa de um automóvel terá estado na origem do crime, embora existissem desavenças antigas entre os dois familiares.
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