IC11 que vai ligar à A8 não terá portagens - TVI

IC11 que vai ligar à A8 não terá portagens

Estrada

Futuro troço vai ligar Peniche/Lourinhã/Torres Vedras à auto-estrada A8, numa extensão de 26 quilómetros

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O futuro troço do IC11, que vai ligar Peniche/Lourinhã/Torres Vedras à auto-estrada A8 (Leiria/Lisboa) numa extensão de 26 quilómetros não terá portagens, informou esta quinta-feira o Ministério das Obras Públicas.

Os autarcas da Lourinhã tinham-se manifestado contra a introdução de portagens neste troço alegando que a actual estrada que liga a vila a Torres Vedras e a Lisboa via A8 não serve como alternativa.

Fonte oficial do ministério das Obras Públicas disse esta quinta-feira à Lusa que «todos os estudos que estão em curso relativamente a este troço apontam para que não venha a ter portagens».

Na última reunião de câmara da Lourinhã, ocorrida terça-feira, o presidente José Custódio (PS) foi confrontado com as críticas da oposição do PSD que o acusaram de ter negociado com o Governo a construção da nova estrada, como compensação pelo abandono da Ota, mas não ter garantido que a via não terá portagens.

«O IC11 sem portagens é que seria uma mais-valia e uma verdadeira compensação para as pessoas uma vez que a alternativa existente não é segura», afirmou quarta-feira à Lusa vereador do PSD, Raul Leitão.

Segundo o programa de acção aprovado pelo Governo e apresentado pelo primeiro-ministro em Setembro, a obra está em condições de lançamento, «em regime de concessão», em 2010, com custo de construção estimado de 60 milhões de euros.

«Sempre lutei contra as portagens mas (quando a oposição perguntou) não podia responder que não ia ter portagens porque não sou do Governo», afirmou José Manuel Custódio, presidente da Câmara da Lourinhã (PS).

«Ao contrário de Torres Vedras, que tem acesso à A8 e tem gratuito o trânsito entre a entrada Norte e Sul da cidade, a Lourinhã não tem nada», adiantou o autarca. Segundo o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) que já esteve em consulta pública o IC11 Peniche/Torres Vedras foi projectado com «características e nível de serviço adequados a um perfil de auto-estrada».

Todavia, acrescenta o EIA, «não foi considerado o cenário portagens uma vez que a questão deve ser equacionada em sede própria e mediante um estudo económico-financeiro».
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