Nos últimos anos as mortes nas estradas que ligam Portugal de Norte a Sul foram apelidadas de «guerra civil portuguesa». Não é para menos, já que os acidentes de viação são a maior causa de morte externa no nosso país. A tragédia de quem sai de casa e encontra a morte ao virar da esquina chegou a mais de 60 mil portugueses nos últimos 30 anos. Os primeiros sinais de mudança foram conhecidos esta terça-feira.
Nos primeiros seis meses de 2006, em comparação com o ano anterior, foram registadas menos 28 por cento de vítimas mortais nas estradas controladas pela Brigada de Trânsito, a principal entidade na fiscalização rodoviária. Todos os anos a estrada tem ceifado menos vidas, geralmente na ordem das dezenas. Mas nunca como este ano. O decréscimo na mortalidade já ultrapassou a barreira das centenas.
Quem estuda o fenómeno acredita que muitos factores tiveram influência, no entanto, uma diminuição que é já a maior dos últimos 30 anos, em Portugal, e na Europa, só se pode explicar por uma mudança no comportamento de quem conduz.
A guerra está longe do fim. A não esquecer que este ano a estrada já roubou a vida a 337 pessoas. No entanto, a batalha do comportamento na estrada parece ser a primeira grande vitória.
Há notícias que dá gosto escrever.
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Batalhas ganhas na estrada
- Cláudia Costa
- 5 jul 2006, 13:09
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Resultados até agora são os melhores dos últimos 30 anos
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