Fernando Nobre, candidato à Presidência da República, afirmou esta quinta-feira que o país «não tem margem de manobra para os grandes investimentos» e defendeu que se deve apostar na dinamização dos centros históricos e das PME.
«Sabemos que o modelo de desenvolvimento errado levou Portugal a um beco, com um endividamento externo terrível e que só os juros da dívida representam seis mil milhões de euros por ano. Não temos margem de manobra no que diz respeito aos grandes investimentos», disse.
«Podíamos dinamizar os concelhos por outras vias, virar para a agricultura, pescas e indústria, e assim podíamos reverter uma situação do mercado de trabalho desastrosa».
«Mais do que grandes investimentos, devíamos redinamizar os centros históricos e as pequenas, médias e micro empresas (PME)», defendeu.
«A situação dos mercados municipais é desoladora, estive em dois e estão a morrer. Isto não é só válido para a península de Setúbal mas para o país inteiro e os responsáveis têm que se preocupar», referiu.
«Para o ano a situação vai ser particularmente trágica em termos de pobreza, desemprego e recessão. Não é tempo de virar a página, mas sim de começarmos a escrever um novo livro coletivamente», salientou.
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País «não tem margem de manobra para grandes investimentos»
- Redação
- AMG
- 4 nov 2010, 17:10
![Fernando Nobre (Miguel A. Lopes/Lusa)](https://img.iol.pt/image/id/13221741/1024.jpg)
Fernando Nobre defendeu que se devia apostar na dinamização dos centros históricos e nas PME
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