Reportagem: saiba como actuam os agentes da «Escola Segura» - TVI

Reportagem: saiba como actuam os agentes da «Escola Segura»

  • Redação
  • Miguel Fernandes | Imagem: José Carlos Mendes/José Chorão
  • 16 mar 2009, 18:08

TVI acompanhou uma equipa e encontrou situações difíceis de lidar

Todos os dias, a PSP é chamada a intervir dentro e fora dos estabelecimentos de ensino, em situações de agressão, bullying, roubos, furtos, tráfico e consumo de drogas. São os agentes do programa «Escola Segura».

A TVI acompanhou uma destas equipas. Para os agentes da «Escola Segura» da quinta divisão de Lisboa, o dia começa com uma denúncia de roubo. A vítima é assaltada no percurso que faz entre a escola e a sua casa. Tem dez anos e os assaltantes pouco mais velhos seriam.

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Depois da descrição, a tentativa de reconhecer alguém por entre as dezenas de rapazes já identificados pela polícia e ligados ao crime. Nesta existem algumas escolas com diversos grupos de jovens problemáticos, mas os agentes contam com a ajuda de quem trabalha nos estabelecimentos de ensino.

A meio da tarde, os agentes da escola segura recebem um pedido de ajuda de uma mãe preocupada com algumas atitudes da filha de 13 anos. A Carla tem faltado às aulas, chumbou a todas as disciplinas e há poucos dias desapareceu durante mais de 24 horas. Costuma estar com um grupo de jovens da sua idade ligadas a pequenos furtos e ao consumo de álcool.

Depois de uma conversa com os agentes, ficou a promessa da Carla de que iria esforçar-se para mudar de rumo, mas nos seus olhos lia-se pouca convicção. Os agentes deixam para trás uma mãe que tudo fará para injectar a força necessária à filha para que consiga atingir os objectivos que prometeu.

No regresso à esquadra, mais um pedido de ajuda. Desta vez, um menino de sete anos é esquecido num infantário e ninguém responsável está contactável, por isso é preciso agir.

A missão dos agentes da «Escola Segura» não se resume ao patrulhamento na rua ou ao trabalho realizado na esquadra. Resolvem, no terreno, questões relacionadas com a segurança dos alunos, mas são também um elo entre as escolas, instituições de apoio à criança e as próprias famílias.

Antes do serviço terminar tempo ainda para patrulhar locais, nas imediações de algumas escolas, ligados ao tráfico e consumo de drogas e álcool. Agressões, roubos, furtos, bullying, tráfico e consumo de drogas são algumas das mais frequentes e graves situações com as quais estes agentes são confrontados todos os dias.

Trabalham na rua, no interior das escolas, junta das famílias, em contacto próximo e permanente com crianças e adolescentes.
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