Responsável de hotel contradiz depoimento de Duarte Lima - TVI

Responsável de hotel contradiz depoimento de Duarte Lima

Duarte Lima

Diz que videovigilância de unidade hoteleira não captou Rosalina Ribeiro nas redondezas

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Uma responsável do Hotel Jangada, a 90 quilómetros do Rio de Janeiro, garantiu à revista «Sábado» que a milionária portuguesa assassinada no Brasil não esteve nas imediações da unidade hoteleira.

«A polícia esteve cá a averiguar as gravações das câmaras de vigilância. Viram tudo e ela [Rosalina Ribeiro] não esteve aqui nem nas redondezas», disse a responsável à revista.

Essas informações contrariam o depoimento feito por Duarte Lima às autoridades brasileiras. O advogado disse que na carta que enviou à 9ª Delegacia da Polícia do Rio de Janeiro, Rosalina Ribeiro lhe pediu para a deixar «junto do Hotel Jangada».

Esta aparente contradição está a ser investigada pela polícia do Rio de Janeiro.



Advogado diz que suspeição é «intolerável»



O advogado Duarte Lima disse esta quinta-feira que já prestou esclarecimentos às autoridades brasileiras por três vezes sobre o seu último encontro com Rosalina Ribeiro e considerou «intolerável» estabelecer qualquer relação entre si e a morte da sua cliente.

Numa nota enviada à agência Lusa, o advogado de Duarte Lima, Germano Marques da Silva, indica que o seu cliente mal soube do «desaparecimento» de Rosalina Ribeiro «tomou a iniciativa de informar por escrito as autoridades brasileiras das circunstâncias da reunião havida com a sua cliente [a 7 de Dezembro]», com o intuito de ajudar a «reconstituir os últimos dias anteriores» a esse desaparecimento.

Rosalina Ribeiro, de 74 anos, foi assassinada poucas horas depois de uma reunião com Duarte Lima no Rio de Janeiro, lê-se na nota.

«Como é natural, e tendo sido uma das últimas pessoas a ter estado com Rosalina Ribeiro, as autoridades brasileiras quiseram obter testemunhos adicionais do Dr. Duarte Lima, tendo este prestado todas as informações de que dispunha relacionadas com o encontro», lê-se na nota.

No mesmo documento, considera «intolerável» estabelecer qualquer relação entre a morte de Rosalina Ribeiro e Duarte Lima, qualificando de «abusivas» e «gravemente ofensivas do seu bom nome, honra e dignidade como ser humano» as «suspeições inaceitáveis» que têm sido tornadas públicas.

«Sempre baseadas em fontes não assumidas publicamente, fundadas em rumores, em versões contraditórias, com erros factuais ou com alusões descontextualizadas à investigação que é conduzida pelas autoridades brasileiras», afirma.
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