Visita do Papa: Igreja espera 500 mil fiéis em Fátima - TVI

Visita do Papa: Igreja espera 500 mil fiéis em Fátima

Páscoa no Vaticano

Durante a visita do Papa, esperam-se também 150 mil fiéis em Lisboa e Porto

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A Igreja Católica espera a presença de 300 a 500 mil pessoas no Santuário de Fátima, durante a visita do Papa Bento XVI, aguardando também 150 mil crentes em Lisboa e Porto, avança a Lusa.

A visita é «uma mega operação» que envolve muitas centenas de pessoas, desde vários órgãos do Estado e do Governo e a própria Igreja, na preparação de «uma festa feliz», com todos os pormenores pensados, de acordo com o bispo de Lisboa, D. Carlos Azevedo.

«Tudo é preparado ao detalhe e para tudo há um plano B», afirmou, referindo a eventualidade de, por exemplo, as condições atmosféricas não permitirem fazer deslocar o Papa de helicóptero entre as três cidades.

De acordo com D. Carlos Azevedo, a Igreja apercebeu-se de que existe neste momento «um grande interesse, que vai crescendo», de a população ir ao encontro «de uma figura que pode proporcionar uma experiência espiritual única», sendo uma manifestação da procura «da única referência que o mundo tem sem interesses económicos por detrás, apenas o interesse do bem profundo de cada ser humano».

Quanto aos encontros que Bento XVI vai manter em Portugal, foram divididos em três áreas: a vertente cultural, a social e a pastoral.

«Num momento em que a mudança cultural é tão fundamental para enquadrar uma resposta de proposta de Cristianismo, achámos fundamental convidar os homens e mulheres das artes, das letras e das ciências. Como a cultura também passa pela dimensão religiosa, os representantes das várias comunidades religiosas em Lisboa também vão estar presentes», declarou o bispo.

Outro encontro importante do Papa será com o mundo da acção social. «Também é um momento fundamental nesta área porque se está a tentar responder a tantas situações de dificuldades de pobreza que se vivem em Portugal».

O encontro com os membros do clero relaciona-se com o facto de decorrer num «ano sacerdotal e era importante que o papa aproveitasse esta oportunidade para estar com os agentes pastorais mais próximos, ou seja, os representantes das paróquias e dos movimentos religiosos».
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