PJ apanha rede que prometia melhorar lucro de empresas - TVI

PJ apanha rede que prometia melhorar lucro de empresas

Suspeito de violar turista italiana «fugiu»

Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo propõe acusação de 12 suspeitos de burla

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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a conclusão, com proposta de acusação, da investigação a um caso que envolve doze arguidos suspeitos de associação criminosa, burla qualificada, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.

De acordo com a diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, esta «complexa investigação» permitiu apurar que um grupo de suspeitos terá utilizado duas empresas legalmente constituídas e alegadamente especializadas na prestação de serviços de gestão e aconselhamento financeiro para burlar, por todo o país, sociedades comerciais e empresários em nome individual.

Os arguidos são suspeitos de se aproveitar da situação de debilidade financeira das vítimas, convencendo os representantes ou sócios das firmas lesadas de que as duas empresas de prestação de serviços de gestão e de aconselhamento financeiro detinham grande experiência na recuperação de empresas em situação financeira difícil.

Segundo a PJ, nalguns casos propunham a celebração de um contrato de prestação de serviços de aconselhamento na área da gestão e na área financeira, tendo em vista a sua recuperação económica, serviços esses que nunca eram prestados.

Noutros, convenciam os representantes ou sócios das firmas a assinarem um contrato em que lhes permitia assumir a gestão de tais empresas e negócios tendo em vista a sua recuperação económica, bem como a injeção de capital.

Nestas situações, os arguidos são suspeitos de, em benefício próprio, se apoderarem das receitas das empresas sem implementarem qualquer plano efetivo de gestão ou sem procederem à prometida injeção de capitais ou pagamento das dívidas existentes.

A Judiciária remeteu o inquérito ao Ministério Público com proposta de dedução de acusação. Dois dos doze arguidos encontram-se em prisão preventiva.
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