Manuela Tavares, da União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), considerou esta condenação uma «decisão tardia, mas importante».
Portugal condenado por impedir entrada do «barco do aborto»
«É uma decisão tardia, mas importante e necessária», disse à Lusa Manuela Tavares, que integra a direcção da UMAR, que juntamente com outras associações promoveu e defendeu a entrada do navio nas águas territoriais portuguesas.
A dirigente da UMAR acrescentou que a decisão do TEDH veio também «fazer justiça» relativamente a uma situação em que «o então ministro da Defesa, Paulo Portas, usando dos seus poderes, impediu a entrada do barco», colocando «as suas convicções pessoais acima dos interesses de um país», que com este episódio «ficou mal visto internacionalmente».
Manuela Tavares sublinhou que a atitude do então ministro da Defesa foi um «acto desajustado», que colocou Portugal «numa situação bastante difícil» a nível internacional.
Barco do aborto: «Portas ficou mal visto internacionalmente»
- Redação
- CP
- 3 fev 2009, 19:45
UMAR sempre defendeu entrada do navio nas águas territoriais portuguesas
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