Estudantes manifestam-se contra processo de Bolonha - TVI

Estudantes manifestam-se contra processo de Bolonha

Universidade do Minho (fotomontagem)

Braga: alunos do ensino superior reclamam por melhor acção social e financiamento

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Dezenas de estudantes concentraram-se esta quarta-feira no Campus de Braga da Universidade do Minho protestando contra o processo de Bolonha e as propinas e pedindo mais financiamento para a Universidade e para a Acção Social, noticia a agência Lusa.

«Defrontamo-nos com imensos problemas, que vão do processo de Bolonha à eventual transformação da Universidade em fundação, o que rejeitamos, passando pela exigência de mais e melhor acção social e financiamento do ensino superior», afirmou aos jornalistas a porta-voz do grupo, Catarina Mendo.

Os manifestantes questionam, ainda, várias das consequências da implantação do chamado processo de Bolonha, como «perda de equivalências, disciplinas que desaparecem do ano curricular e alunos que são obrigados a fazer mais disciplinas para poderem terminar o curso».

Dizem que Bolonha os obriga a frequentar «disciplinas que não existem», que há «sobrecarga e sobreposição de horários, trabalhadores-estudantes que não podem frequentar o número de aulas necessário e que as propinas de segundo ciclo - correspondente ao quarto e quinto anos do mestrado - são muito elevadas».

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), demarcou-se da concentração, argumentando que já não é tempo de contestação, «é, sim, tempo de tirar as ilações que permitam adoptar as mudanças necessárias para a melhoria» das condições de vida dos estudantes.

«Já não é tempo de dizer que o queremos parar [ao Processo de Bolonha]. É, sim, tempo de o optimizar. São as pequenas coisas, muitas vezes as pouco visíveis de âmbito pedagógico, levadas a cabo pela AAUM nos órgãos próprios, que ajudam efectivamente os colegas a resolver os problemas da implementação do processo», afirma o presidente do organismo, Pedro Soares.
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