Gripe A: utentes queixam-se de caos no Hospital de Guimarães - TVI

Gripe A: utentes queixam-se de caos no Hospital de Guimarães

Gripe A

Doentes chegam a estar mais de seis horas numa sala de isolamento sem serem assistidos

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Vários doentes que recorreram este sábado aos serviços de urgência para despiste da gripe A (H1N1) no Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, queixam-se de estar há mais de seis horas numa sala de isolamento sem serem assistidos.

Uma das doentes disse à agência Lusa, cerca das 23:00, que estão mais de 20 pessoas fechadas numa sala de isolamento «mínima», tendo em comum a longa espera, os sintomas de gripe, as máscaras «e o abandono» a que se dizem votadas desde que entraram naquela unidade do Centro Hospitalar do Alto Ave.

De acordo com a descrições feita à Lusa, as pessoas estão «encafuadas» numa sala com pouco mais de «uma dúzia de metros quadrados», em convívio com dois caixotes «cheios de lixo hospitalar», e a maior parte delas está há mais de seis horas sem conseguir dar o nome para ser chamada.

De vez em quando, mas raramente, conforme contaram, aparece um funcionário do hospital que diz para terem calma porque «o serviço está complicado».

«Estamos aqui homens e mulheres todos juntos, os exames são feitos à frente de toda a gente. Há algumas pessoas que se fartaram de esperar e foram embora», relata uma das utentes, queixando-se do «caos no atendimento» para despiste da gripe A naquele hospital.

Uma das fontes contactadas pela Lusa referiu que uma mulher sentiu-se agoniada e os funcionários «deram-lhe um balde para vomitar à frente de toda a gente».

Contactado pela Lusa o Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, a telefonista de serviço limitou-se a dizer que o chefe da equipa de urgências, o médico Carlos Alpoim, mandou avisar que estava «muito ocupado» e que, por isso, não podia dar esclarecimentos, remetendo informações para o dia de domingo.

Depois do telefonema da Lusa, um dos utentes confirmou que tinham, entretanto, sido despejados os caixotes de lixo, continuando a espera «basicamente na mesma».
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