Hospital de São João tem serviço dedicado à gripe A - TVI

Hospital de São João tem serviço dedicado à gripe A

Utentes são atendidos em blocos pré-fabricados para evitar risco de contágio

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Artigo actualizado às 15h12

O hospital de São João, no Porto, inaugurou, esta quarta-feira, um novo serviço de urgência destinado apenas a pacientes suspeitos de gripe A.

É um pré-fabricado que para evitar o risco de contágio, não tem qualquer ligação com edifício principal, e onde crianças e adultos são atendidos separadamente.

Gripe A: novo laboratório no Hospital de São João

O aumento do número de pessoas infectadas com o vírus H1N1 levou o hospital a criar esta zona de atendimento que começará a funcionar já esta quinta-feira. Por agora, conta apenas com dois enfermeiros e dois médicos. No entanto, existe «um plano de recrutamento», para que os profissionais de saúde sejam ajustados em função da procura.

Margarida Tavares, assistente da direcção clínica explicou aos jornalistas presentes que «a autonomização da urgência para a gripe A», não significa qualquer inversão de estratégia no ataque ao vírus.

Pretende apenas «evitar a propagação do vírus a outros doentes que procuram a urgência geral e, ainda, criar condições para responder ao grande afluxo de portadores do vírus H1N1 previsto para os próximos tempos».

Margarida Tavares defendeu ainda a utilização da Linha Saúde 24: «Queremos, aliás, reforçar ao máximo a mensagem: vá para onde for encaminhado».

Prever «fase epidémica»

Francisco George, director-geral da Saúde, afirmou também esta quarta-feira que as autoridade serão capazes de prever a «fase epidémica» da Gripe A com uma antecedência de «duas/três semanas». Da mesma forma que é possível prever o pico da gripe sazonal.

Em declarações à Lusa, Francisco George explicou que, todos os dias, é medida a evolução da actividade gripal, mas que «neste momento não se pode antecipar quando se irá ter a actividade epidémica expressiva».

Esta fase vai implicar «naturalmente», que «os casos diagnosticados serão, sobretudo, situações adquiridas no país». De momento, segundo Francisco George, 82 por cento dos casos confirmados dizem respeito a pessoas provenientes do estrangeiro.
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