Se vai para o Brasil, vacine-se - TVI

Se vai para o Brasil, vacine-se

  • Portugal Diário
  • 14 jan 2008, 15:20
Carnaval no Rio de Janeiro - Foto de António Lacerda/EPA/Lusa

Nas zonas rurais, há perigo de contaminação com febre amarela

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Os portugueses que queiram passar o Carnaval nas zonas rurais do Brasil devem vacinar-se contra a febre amarela, locais consideradas de risco depois de detectados macacos (reservatório do mosquito que propaga a doença) mortos, avança a agência Lusa.

Segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), com base em informações do Ministério da Saúde do Brasil, existe risco para «as pessoas com actividades em áreas de floresta», mas «não existe risco» em zonas urbanas.

O director do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Jorge Torgal, explicou à agência Lusa que os portugueses que pretendam viajar para o Brasil - o que é muito comum na época carnavalesca - só devem vacinar-se se forem para zonas rurais.

Encontram-se neste caso os turistas que vão para a zona da Amazónia, composta praticamente por zonas rurais.

«Normalmente, os portugueses vão para as zonas urbanas» do Brasil, onde não existe risco de infecção do vírus que causa a febre amarela.

Em relação aos cidadãos provenientes do Brasil e que cheguem a Portugal, nomeadamente após uma visita à zona da Amazónia, Jorge Torgal esclareceu que «não existe transmissão homem a homem».

«Mesmo que viajasse para Portugal um cidadão infectado, este não poderia infectar outras pessoas, nem sequer os outros passageiros do avião», disse.

Para um melhor esclarecimento sobre a situação, o especialista em saúde pública defendeu a ida dos turistas às consultas do viajante.

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, são de risco as seguintes zonas: Região Norte, Região Centro Oeste, Maranhão, Minas Gerais, Sul do Piauí, Oeste e sul da Bahia, Norte do Espírito Santo, Noroeste de São Paulo, Oeste dos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A febre amarela é uma doença infecciosa, causada por um flavivírus, que se transmite por um mosquito. A vacina disponível confere protecção durante dez anos.
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