Avioneta despenha-se em Manique - TVI

Avioneta despenha-se em Manique

Um dos feridos está em estado grave

Última atualização às 13:35

Uma avioneta caiu em Manique, concelho de Cascais, esta terça-feira de manhã, cerca das 12:00. Duas pessoas ficaram feridas, uma delas com gravidade, segundo foi possível apurar no local.

As vítimas são um comandante instrutor e um aluno da escola Awa. O último conseguiu sair pelo seu próprio pé do aparelho, mas o primeiro teve de ser imobilizado. Foram levados para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Tratava-se de um voo instrução e o aparelho caiu quando se estaria a fazer a aproximação à pista. Um outro aluno da escola proprietária do avião disse, citado pela agência noticiosa, que a queda terá sido motivada por uma «falha no motor».

«Soube que houve uma aproximação à pista, mas não chegaram a aterrar devido à falha no motor», contou à Lusa Vitor Afonso, que se encontra na Quinta de Manique com outros alunos da mesma escola.

Segundo disse à Lusa uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa, o diretor do Aeródromo de Tires, «já acionou o gabinete de prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos, que irá agora ocupar-se da investigação da queda da aeronave».

Uma testemunha contou à TVI24 que ouviu o «barulho do avião a falhar». «Quando olho para cima, a avioneta desceu a tal ponto que ainda passou pela janela do primeiro andar da minha casa», explicou Ana Maria.

«Conseguiu novamente levantar e quando levantou ouviu-se um estrondo», acrescentou, salientando que se ouviram pedidos de socorro de dentro da quinta.

No local estão 18 bombeiros de duas corporações, apoiados por seis viaturas, duas delas ambulâncias.

Fuga de combustível

O comandante adjunto dos bombeiros de Alcabideche, José Costa, disse que a aeronave que caiu na Quinta de Manique, a norte do aeródromo de Tires (Cascais), tinha uma fuga de combustível numa asa.

«A aeronave caiu no meio de um terreno de oliveiras e tem uma pequena fuga de combustível numa asa. Por isso, imobilizámos a avioneta para não haver risco de incêndio», explicou à Lusa José Costa, que está a dirigir as operações no local.
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