Carlos Castro tencionava deixar Renato Seabra - TVI

Carlos Castro tencionava deixar Renato Seabra

Revelação foi feita por amiga de Carlos Castro que acompanhou o casal durante vários dias em Nova Iorque

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Vanda Pires, considerada como uma testemunha chave no julgamento de Renato Seabra, revelou quarta-feira no tribunal de Nova Iorque que Carlos Castro ia deixar o jovem modelo português.

A testemunha garante que Carlos Castro já tinha decido separar-se de Renato Seabra antes do crime acontecer. Vanda Pires era uma companhia assídua do casal durante a estadia em Nova Iorque. A testemunha da acusação revelou em tribunal que os dois sempre pareceram felizes com a relação e que Carlos Castro «mimava» o jovem modelo com presentes e dinheiro.

Mas com o passar do tempo a relação ficou mais tensa e quando Vanda jantou com o casal no dia 6 de janeiro de 2011, véspera do crime, a relação parecia não viver os melhores dias. Na madrugada do dia sete, Carlos Castro ligou a Vanda Pires e disse que tinha sido vítima de «insultos e impropérios». O colunista social decidiu antecipar o regresso a Lisboa, altura em que seguiria um caminho diferente do de Renato.

A acusação está a usar a separação como mote para justificar o crime, teoria que o tribunal tem rejeitado por considerar que Renato Seabra não conhecia ainda as intenções de Carlos Castro, o que exclui crime premeditado. «Apesar de quaisquer problemas mentais ou emocionais do réu, agiu deliberada e intencionalmente, sabia que estava a bater, pisar e mutilar Castro, e que era errado», disparou o advogado de acusação.

A defesa continua a usar os relatórios psiquiátricos que diagnosticaram problemas mentais em Renato Seabra para justificar o homicídio. «Foi levado por um pensamento psicótico a acreditar que era mensageiro especial de Deus para fazer do mundo um lugar melhor. Isso vai ao encontro da definição legal de insanidade», declarou o advogado de defesa.
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