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Conselho de Estado: as manifestações pelo país

Assambleia popular no Porto e o trânsito cortado em Évora

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Notícia atualizada às 20:48

No Porto, a manifestação a pedir uma alteração da política governamental mo decorrer do Conselho de Estado, transformou-se em «assembleia popular».

Segundo a Lusa, algumas centenas de pessoas estão a ouvir desde as 18:30, através de um megafone, apelos à destituição do governo e ao maior envolvimento de todos em novos protestos, nomeadamente na manifestação do dia 29 em Lisboa.

A espaços, ouviram-se palavras de ordem contra a troika e o FMI.

Em Braga, cerca de três dezenas de pessoas juntaram-se na principal praça de Braga em «solidariedade» com a vigília que decorre frente ao Palácio de Belém, durante a reunião do conselho de Estado, mas garantem que «a grande manif» na cidade será sábado.

Em declarações à Lusa, um dos organizadores da concentração desta tarde e da manifestação que dia 15 juntou cerca de 5 mil pessoas em Braga, Eduardo Velosa, esclareceu que a presença desta sexta-feira na praça é «simbólica».

«A nossa indignação será mostrada amanhã, conforme ficou decidido dia 15 em Assembleia Popular».

Em Bragança, as pouco mais de 20 pessoas aderiram à concentração marcada para a hora em que decorre, em Lisboa, o Conselho de Estado, estavam desapontadas pela fraca adesão numa região onde consideram existirem razões acrescidas para protestar, dá conta a Lusa.

O centro do país junta-se à vigília de Belém

Cerca de duas centenas de pessoas estão concentradas na baixa de Coimbra, para se manifestaram contra as políticas da troika internacional e do Governo.

Ao som de bombos e gaitas-de-foles, vários manifestantes intervieram na praça do Comércio, a partir das 19:00, uma hora depois do início da concentração.

Estudantes, reformados e profissionais de diferentes setores marcaram presença no protesto de Coimbra, integrado nas vigílias realizadas hoje em várias cidades do país, enquanto decorre a reunião do Conselho de Estado, no Palácio de Belém, convocada pelo Presidente da República, relata a Lusa.

Não mais de uma centena de pessoas concentrou-se junto aos Paços do Concelho de Aveiro. Uma das dinamizadoras da iniciativa na cidade disse que a adesão ficou aquém das expectativas: «Estávamos a contar com mais pessoas. Esperamos que tenham ido para Lisboa», afirmou Carla Marques à Lusa.

Cerca de 70 pessoas estavam concentradas perto das 19:00 nas cidades de Viseu, Leiria e Pombal, na região Centro, nas vigílias de protesto contra as medidas de austeridade, informa a Lusa.

Cerca de meia centena de pessoas cortaram o trânsito na Praça do Giraldo, no centro de Évora, em protesto contra as medidas de austeridade.

O corte de trânsito, ao final da tarde, prolongou-se durante cerca de 15 minutos.

Mais de uma centena em Faro

Centena e meia de pessoas concentradas pelas 19:00 no Largo da Sé, em Faro, para criticar a «destruição da economia» e a «falta da qualidade da educação» e apelar mesmo à demissão do Governo, noticia a Lusa.

No local foram montadas colunas e um microfone para que os participantes pudessem usar livremente da palavra.

No Funchal, meia centena de pessoas concentrou-se junto ao Palácio de São Lourenço, sede do representante da República na Madeira.

O Conselho de Estado está reunido desde as 17:15 desta sexta-feira.
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