Idanha-a-Nova: «Foi coisa de cinco segundos» - TVI

Idanha-a-Nova: «Foi coisa de cinco segundos»

Autarca já tinha sido agredida por empreiteiro «abusivo» que alegadamente não cumpria a lei

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O homicídio da presidente da Junta de Freguesia de Segura e do marido foi «coisa de cinco segundos» contou à TVI uma habitante que terá sido a última pessoa a ver o casal com com vida.

Os populares atribuem o crime ao facto da autarca cumprir a lei e ter imposto algumas medidas ao suspeito de homicídio. «Ela cortava a direito. Isto é de gente a quem incomoda a lei», disse uma habitante ouvida pela TVI.

O homem que terá assassinado a presidente da Junta de Freguesia de Segura (Idanha-a-Nova) e o marido é um empreiteiro e só deverá ser ouvido em primeiro interrogatório judicial na quarta-feira, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.

José Torres foi levado pela Polícia Judiciária para Coimbra, onde deverá ser interrogado por aquela força policial, acrescentou.

Só na quarta-feira deverá ser apresentado no Tribunal de Idanha-a-Nova.

O empreiteiro de 62 anos entregou-se hoje de manhã no posto da GNR da Zebreira, depois de alegadamente ter disparado com uma caçadeira sobre Lurdes Sobreiro, de 55 anos, e o marido, José Sobreiro, de 59, no edifício da junta de freguesia, pelas 10:30.

O crime terá sido motivado por desavenças entre José Torres e a autarca, nomeadamente em relação à deposição de entulho de obras em locais indevidos, relatou José Lopes, presidente da assembleia de freguesia de Segura e cunhado das vítimas.

No entanto, não seria o único motivo de divergências.

Já em setembro de 2011, o homicida tinha agredido a autarca devido a desentendimentos relacionados com uma festa local, referiu.

Fonte ligada ao processo acrescentou à agência Lusa que os conflitos entre as duas partes se estendiam a questões relacionadas «com a liberdade de circulação nalguns terrenos da freguesia» e «às atividades de uma associação local» da qual José Torres faz parte.
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