Monstro de Beja: psicólogos analisam - TVI

Monstro de Beja: psicólogos analisam

Opinião de Carlos Poiares e Quintino Aires

O caso do triplo homicídio de Beja é um caso que merece uma análise do ponto de vista psicológico. Para os especialistas desta área, ouvidos pela TVI, é importante avaliar se o homem levou uma vida normal tendo os cadáveres dos familiares em casa, o que pode ser um sinal de crueldade extrema.

Este caso distingue-se também dos restantes homicídios múltiplos porque o ex-bancário não cometeu suicídio, como refere o professor de psicologia forense Carlos Poiares e o psicólogo Quintino Aires.

Consideram que num crime de sangue há quase sempre uma mensagem implícita. A psicologia procurará entender o significado que o crime teve para o ex-bancário no momento em que o cometeu.

A hipótese de um passado de violência doméstica não é descartada pela psicologia, mas tipicamente o homicida mata apenas a companheira. Este caso difere também dos restantes homicídios múltiplos porque o homem não se suicidou. Só a avaliação psicológica forense poderá responder a tantas questões em aberto.
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