Tornado: IAPMEI está a fazer levantamento das empresas afectadas - TVI

Tornado: IAPMEI está a fazer levantamento das empresas afectadas

Vieira da Silva

Vai ser analisada a melhor forma de ajuda possível, afirma o ministro da Economia

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O ministro da Economia afirmou esta sexta-feira que o IAPMEI está a fazer o levantamento das empresas afectadas pelo tornado na zona centro do país e que será analisado com as empresas a melhor forma de ajuda.

«O ministério e o IAPMEI (Instituto de Apoio às pequenas e Médias Empresas e à Inovação) estão a fazer o levantamento da situação das empresas afectadas pelo tornado. Não é a primeira vez que faz intervenções de apoio a empresas que sofrem calamidades», disse Vieira da Silva.

O ministro referiu que não existe um modelo único de ajuda às empresas, afirmando que existem várias hipóteses.

«Depende da negociação com cada uma das empresas e da vontade das empresas, de qual é a melhor forma que o Estado tem de apoiar as empresas. Não há um modelo único», concluiu.

O Governo decidiu na quinta-feira accionar os fundos de emergência municipal, do PRODER e do Instituto de Gestão e Tesouraria para fazer face aos prejuízos provocados na terça-feira pelo mau tempo que afectou os distritos de Santarém e de Castelo Branco.

Três postos de atendimento

Três postos de atendimento foram criados em Tomar para dar resposta aos pedidos de apoio das vítimas do tornado que na terça-feira atingiu o concelho, danificando cerca de 380 habitações.

À Lusa, a vereadora com o pelouro da Acção Social da Câmara Municipal de Tomar, Rosário Simões, afirmou esta sexta-feira que em coordenação com a Segurança Social, onde funciona um dos locais de atendimento, existem mais dois postos de recepção dos pedidos de apoio, um nos serviços municipais e o último em Venda Nova, Casais, a freguesia «mais atingida» pela intempérie.

Nos três locais, técnicas de acção social, através de uma ficha comum, procedem ao levantamento das necessidades.

Segundo Rosário Simões, as famílias que já recorreram a estes postos, cerca de 30, num total de cerca de 90 pessoas, apresentam o mesmo problema.

«Ajudar na recuperação das casas em termos, principalmente, dos telhados, que é digamos o mal principal e geral neste momento», declarou a vereadora, referindo que «não havendo telhado é claro que, depois, todos os bens que estiverem em casa começam a ser deteriorados».

Numa primeira abordagem, muitas das habitações foram tapadas com recurso a plásticos, acrescentou a autarca, salientando, contudo, que esta é uma solução «provisória» e que agora é necessário «providenciar telhas para as pessoas recuperarem as casas».
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