Tentou subornar e matar militar da GNR - TVI

Tentou subornar e matar militar da GNR

  • Portugal Diário
  • 17 out 2007, 18:59

Homem de 43 anos apontou pistola à cabeça de Guarda. Foi detido

Um homem de 43 anos foi detido pela GNR, na zona de Cercal do Alentejo (Santiago do Cacém), por alegadamente ter praticado «vários crimes» contra militares daquela força policial, nomeadamente tentativa de homicídio, noticia a Lusa.

Segundo informou hoje a Brigada Territorial nº 2 da GNR, o caso aconteceu às 23:55 de terça-feira, na Estrada Nacional 262 (EN262), na zona de Silveiras, Cercal do Alentejo.

Uma patrulha policial tinha-se deslocado ao local depois de ter sido informada de que um bovino estaria à solta e a colocar em risco os utentes da EN262, pelo que o trânsito foi temporariamente cortado.

Os militares deram ordem de paragem a um condutor, mas este não obedeceu e «tentou atropelar» um dos elementos da GNR, acabando por imobilizar a viatura mais à frente, ao deparar-se com a operação de remoção do animal, que o impedia de avançar.

Após a imobilização da viatura, acrescenta a GNR, o condutor foi abordado pela patrulha e, questionado sobre a razão pela qual não tinha parado, o homem «propôs oferecer uma nota de 50 euros ao militar, para não ser autuado».

Os elementos da GNR decidiram deter o condutor e solicitaram-lhe os documentos de identificação, que alegadamente se encontravam dentro da viatura.

«O detido sacou de uma pistola de calibre 6,35 milímetros, dissimulada no bolso das calças, e apontou à cabeça de um dos militares, efectuando uma gatilhada que só não disparou porque, apesar de ter cinco munições no carregador, não tinha nenhuma na câmara», acrescenta o comunicado.

Para efectivar a detenção, a patrulha teve de recorrer à «força estritamente necessária», realça a GNR, revelando que, numa busca à viatura, foram apreendidas três munições do mesmo calibre da pistola, uma caçadeira, um cartucho e uma moca.

O homem, que não possuía qualquer documento das armas, foi presente hoje ao tribunal de Santiago do Cacém, sem que a GNR tenha revelado as eventuais medidas de coacção aplicadas.
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