Álvaro Pacheco: «Até ao 1-1 estávamos por cima, o FC Porto estava intranquilo» - TVI

Álvaro Pacheco: «Até ao 1-1 estávamos por cima, o FC Porto estava intranquilo»

FC Porto-V. Guimarães, 3-1 (reportagem)

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Declarações do treinador do V. Guimarães, Álvaro Pacheco, na sala de imprensa do Estádio do Dragão, após a derrota por 3-1 ante o FC Porto, em jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, que ditou a eliminação dos minhotos:

«Tínhamos de chegar aqui e mostrar que queríamos chegar ao Jamor e só da forma como nós entrámos é que era possível. A equipa teve capacidade de entrar com audácia e coragem. Na primeira parte fomos capazes de chegar à vantagem e isso foi importante para conseguirmos controlar o jogo. Penso que até ao 1-1 estávamos por cima, estávamos a controlar o FC Porto. O FC Porto estava intranquilo, estava nervoso. Nós estávamos a ser capazes de dividir e estar perto do segundo golo. Depois, numa transição deu penálti e o FC Porto, quando chega ao 1-1, transcende-se, ganha nova vida e cria-nos alguns calafrios. Momentaneamente perdemos o controlo sobre o jogo e o FC Porto acaba por passar para a frente. Mas ficou demonstrada a vontade que tínhamos em chegar à final, ir à procura do golo para nos metermos dentro da eliminatória. Tivemos oportunidades para o 2-2, na última jogada da primeira parte podíamos ter feito o 2-2 e se temos feito, a segunda parte iria ser diferente.»

«Penso que na segunda parte desequilibrámo-nos um bocado, mas fomos audazes. Não sou treinador de estatísticas, mas se olharmos para as estatísticas, o Vitória tem mais remates, mais ataques do que o FC Porto. Chegarmos aqui e mostrarmos esta audácia, esta coragem e capacidade de descobrir espaços e criar oportunidades... faltou só sermos capazes de enquadrar os remates para tentar fazer os golos. Se tivéssemos feito o 2-2, iríamos entrar no jogo. Penso que até ao 3-1 o jogo esteve sempre equilibrado. Sentíamos que podíamos fazer golo, mas como também tínhamos de andar atrás do marcador, tivemos alguns desequilíbrios e o FC Porto, pela qualidade que tem, como boa equipa que é, foi capaz de chegar ao 3-1. O Vitória não deixou de ir atrás para fazer o 3-2. Estamos tristes, ficou a sensação de que podíamos ter lá chegado. Agora é focar no que podemos fazer nos últimos cinco jogos, ainda há muita coisa para conquistar.»

[Se um jogo como este afeta mentalmente o grupo para o que ainda falta na época:] «Não, bem pelo contrário. Temos de estar tristes por não termos conseguido o que queríamos, mas a jogar desta forma numa meia-final e mostrar esta personalidade e qualidade e sermos capazes de, com bola, criar espaços e levar a bola ao último terço de finalização, isto tem de dar-nos confiança para os jogos que temos pela frente.»

[Saída de Afonso Freitas ao intervalo, após as queixas apresentadas depois do 2-1:] «Sentiu uma dor num joelho. Não sei se é grave, se não é. Estava com um desconforto enorme e achámos pertinente tirá-lo do jogo.»

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