Cérebro de Einstein chega ao iPad - TVI

Cérebro de Einstein chega ao iPad

Arquivos de Einstein vão estar disponíveis na Internet (Abir Sultan/EPA)

Cerca de 350 amostras do cérebro do Nobel da Física alemão foram digitalizadas e convertidas numa app

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O cérebro de Albert Einstein está agora à disposição de todos os que tiverem um iPad. A massa cinzenta do físico teórico alemão está disponível numa aplicação exclusiva para o tablet da Apple, noticia a Associated Press.

A app não traz dicas de inteligência ou exercícios de desenvolvimento mental. O programa traz uma versão virtual do cérebro de Einstein dividido em «fatias» para que todos possam estudar e talvez descobrir a fonte da genialidade do Nobel da Física.

O projeto foi desenvolvido por um museu médico de Chicago ainda em crescimento que digitalizou 350 partes do cérebro do físico alemão. «Mal posso esperar para ver o que as pessoas vão descobrir. E gosto de pensar que o Einstein ficaria entusiasmado com a ideia», contou Steve Landers, consultor do Museu Nacional de Medicina e Saúde de Chicago.

A ideia de disponibilizar o cérebro de Albert Einstein em aplicação também passa pelo conceito de descobertas participativas, onde várias pessoas, profissionais ou não, dão o seu contributo na tentativa de descobrir algo novo.

«É uma bela coleção para se ter aberta ao público», disse Jacopo Annese do Observatório Cerebral da Universidade da Califórnia.

Os utilizadores menos informados poderão ter alguma dificuldade em trabalhar com a app. Apesar de os pedaços de cérebro estarem distribuídos por zonas cerebrais, não existe um mapa que diga onde exatamente se encontrava cada amostra digitalizada.

Depois de Einstein ter morrido, o patologista Thomas Harvey retirou o cérebro do físico alemão para estudos futuros. Numa das investigações já realizadas à massa cinzenta do inventor da Teoria da Relatividade, concluiu-se que o lobo parietal do alemão é 15 por cento maior do que os cérebros normais.

A «neuro-aplicação» com o nome NMHMC Harvey pode ser descarregada do iTunes por 9,99 dólares, cerca de 7,70 euros. Parte dos lucros revertem a favor do museu de medicina de Chicago para que novos projetos possam ser desenvolvidos.
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