A «máquina que pode destruir o mundo» já está a funcionar - TVI

A «máquina que pode destruir o mundo» já está a funcionar

A máquina que pode destruir o Mundo - EPA/MARTIAL TREZZINI

Cientistas já fizeram duas experiências, mas não avançam informações sobre os resultados

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A primeira tentativa de fazer circular um feixe de milhões de protões no acelerador LHC, o mais potente do mundo, começou às 08:30 de Lisboa (07:30 TMG), no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN).

Minutos depois efectuou-se uma segunda tentativa de injectar protões, informaram responsáveis do CERN.

O objectivo esta quarta-feira é conseguir que as partículas dêem uma volta completa ao enorme túnel de 27 quilómetros que constitui o Grande Acelerador de Hadrões (LHC na sigla inglesa), antes de realizar experiências com colisões de protões, para tentar identificar novas partículas elementares.

A evolução dos acontecimentos esta quarta-feira é, no entanto, desconhecida, reconheceu numa conferência de imprensa Lyn Evans, director do projecto do LHC.

«Não sabemos de quanto tempo vamos precisar» para conseguir que circulem os protões de forma estável, disse.

O primeiro lançamento de partículas até ao acelerador fez-se no sentido das agulhas do relógio, explicou Evans.

«Iremos confirmando que cada um dos elementos da máquina funciona, um por um», acrescentou.

De qualquer forma, esta quarta-feira não se farão lançamentos em sentidos opostos, pelo que não se produzirão colisões de partículas.

Depois desta primeira tentativa saber-se-á se o maior acelerador de partículas do mundo funciona, mas os primeiros choques de protões apenas se produzirão daqui a alguns meses, altura em que se iniciará a obtenção de dados.
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