A assembleia de voto de Castanheira do Vouga, em Águeda, abriu apenas às 11 e meia desta manhã, mas para isso foi preciso arrombar as portas edifício. Os eleitores iniciaram um protesto pela falta de condições no acesso à Internet.
A entrada da Junta de Freguesia foi bloqueada durante a noite e só à força foi possível iniciar as operações eleitorais. O boicote às eleições europeias foi a forma encontrada por populares para manifestarem o seu descontentamento por a freguesia não ser servida por banda larga.
«Fala-se tanto de novas tecnologias, mas a banda larga não chega a Castanheira do Vouga, o que cria dificuldades à própria Junta, às escolas e aos empresários locais. A Internet hoje é tão indispensável como o era há anos o lápis e a borracha e os nossos alunos acabam por ser discriminados por causa disso», disse citado pela Lusa.
O autarca admite que as empresas de telecomunicações são privadas e que será a elas que compete encontrar a melhor solução para que Castanheira do Vouga não fique à margem das novas tecnologias da informação e da comunicação.
Apesar das urnas terem sido abertas às 11:15, uma hora depois ainda ninguém tinha votado, o que é interpretado pelo presidente da Junta como a «manifestação de protesto da população».
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«Sem Internet não há votos»
- Redação
- CLC
- 7 jun 2009, 16:17
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