Os cientistas do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) descobriram através do acelerador de partículas uma partícula que caracterizam de «pré-histórica». Foram precisos apenas dois dias a estudar as colisões a sete teraelectrões-volt (TeV), para que dois físicos chegassem a uma conclusão surpreendente.
Acelerador de partículas: não «engole» a Terra e pode explicá-la
Alain Grand e Ricarda Owen encontraram evidências de uma nova e massiva partícula neutral, que se pensa ter existido no início do Universo. Os cientistas ainda se encontram em choque com a descoberta desta partícula, constituída por três quarks (um dos elementos que compõem a matéria), dois do tipo strange e um do tipo top. Os físicos apelidaram a partícula de neutrinosaurus devido ao aspecto repugnante e origens pré-históricas.
Já tinham sido vislumbradas pistas acerca desta partícula, no entanto, as estatísticas não eram suficientes para serem confirmadas. Apenas com a observação de quatro eventos no LHC foi possível a confirmação da descoberta.
«Uma consequência importante é que todas as partículas que hoje conhecemos devem ter tido um gémeo pré-histórico», afirmou Ricarda Owen, sendo que o protão deve descender do protonosaurus, assim como o electrão do electronosaurus e por aí adiante.
A investigação dos físicos concentra-se agora em averiguar a existência de duplos de antimatéria das paleopartículas, sendo que a antimatéria é composta por antipartículas da mesma maneira que matéria normal está composta por partículas.
«Se existirem, esperamos que sejam exactamente o oposto das paleopartículas, ou seja, extremamente elegantes», concluiu Alain Grand.
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CERN descobre partícula que existiu no início do Universo
- Redação
- VG
- 1 abr 2010, 12:23
![Acelerador de partículas CERN](https://img.iol.pt/image/id/13239647/1024.jpg)
Acelerador de partículas já permitiu conclusões surpreendentes. «Todas as partículas que hoje conhecemos devem ter tido um gémeo pré-histórico», dizem cientistas
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