«Terão que aguentar-me um pouco mais», afirmou hoje Blair numa entrevista ao programa Today da Rádio 4 da «BBC» quando foi questionado sobre se a investigação da Scotland Yard o poderia obrigar a antecipar a saída do governo.
Tony Blair, cita a agência «Lusa», que prometeu deixar o governo antes do final deste ano, foi interrogado pela segunda vez, há uma semana, como testemunha no caso sobre a alegada «venda» de títulos honoríficos a empresários que fizeram doações ou outorgaram empréstimos ao Partido Trabalhista, no poder, uma prática proibida por uma lei de 1925.
Reconheceu que o seu possível sucessor, o ministro da Economia, Gordon Brown, pode continuar com a sua agenda de reformas nos serviços públicos, mas afirmou que permitir que uma investigação policial o obrigue a deixar o poder não «é uma forma muito democrática de decidir quem é o primeiro-ministro».
«Creio que o mais sensato é esperar e ver o que sai da investigação, e não temos tanto que esperar», concluiu.
Reino Unido: Blair rejeita antecipar saída
- Redação
- CPS
- 2 fev 2007, 11:53
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, rejeitou esta quinta-feira antecipar a saída do governo, prevista para antes do final do ano, devido à suposta «venda» de cargos a trabalhistas, depois de ter sido interrogado pela segunda vez pela polícia.
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