Trantejo: ligações normais apesar da greve - TVI

Trantejo: ligações normais apesar da greve

  • Portugal Diário
  • 23 jul 2007, 08:48
Tejo

Paralisação às horas extraordinárias é feita pelos trabalhadores que não cumpriram serviços mínimos na última greve geral

As ligações fluviais entre as margens do Tejo, na grande Lisboa, estão normais apesar da greve iniciada hoje pelos trabalhadores da Transtejo que não cumpriram os serviços mínimos na última greve geral, disse fonte da empresa, noticia a Lusa.

A greve às horas extraordinárias é feita apenas pelos trabalhadores que não cumpriram os serviços mínimos decretados pela empresa na última greve geral, a 30 de Maio, e que tiveram falta injustificada, esclareceu à Lusa fonte da direcção Comercial da Transtejo.

A mesma fonte esclareceu também que os restantes trabalhadores que aderiram à greve, e que tiveram falta no âmbito do seu direito à greve, não estão a fazer greve, ao contrário do quem tem sido noticiado.

Apesar de não conseguir, para já, contabilizar os trabalhadores que estão nesta situação, Teresa Gato, da Direcção Comercial, adiantou à Lusa que os efeitos desta greve são imprevisíveis.



Teresa Gato explicou que só sentiram irregularidades se for necessário alguns dos trabalhadores em greve fazer horas extraordinárias, o que só deverá acontecer em caso de falta de um colega.

De acordo com Frederico Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca, em declarações à Lusa no domingo, esta greve iniciada hoje vai decorrer por tempo indeterminado.

«A greve às horas extraordinárias é uma consequência da greve geral, onde a empresa marcou faltas injustificadas a todos os trabalhadores, pois a adesão foi de 100 por cento, e ao desconto abusivo do prémio de assiduidade», disse à Lusa Frederico Pereira, do Sindicato.

O sindicalista lembrou que decorre um processo em tribunal, movido pelos sindicatos, a exigir que sejam retiradas as faltas injustificadas e que seja feito o reembolso do prémio de assiduidade (cerca de 50 euros).
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