UE: Lisboa acolhe mega-reunião dos 27 - TVI

UE: Lisboa acolhe mega-reunião dos 27

  • Portugal Diário
  • 18 out 2007, 09:24

Chefes de Estado e de Governo discutem o novo Tratado Europeu

Lisboa é, a partir desta quarta-feira, palco de uma mega-reunião de líderes máximos da UE que poderá ser histórica, se aprovar um novo Tratado que reforce o peso mundial do bloco europeu dos 27 e melhore o seu funcionamento, refere a Lusa.

Com vista para o rio Tejo, numa das alas do Pavilhão Atlântico, os chefes de Estado e/ou de Governo dos 27 Estados-membros da UE vão tentar, até sexta-feira, chegar a acordo sobre o Tratado que substituirá a falhada Constituição Europeia e que poderá pôr fim a uma das maiores crises políticas da cinquentenária Europa comunitária.

A aprovação em Lisboa do Tratado Reformador da UE e a sua posterior assinatura formal até ao final do ano é «a prioridade das prioridades» da actual presidência portuguesa da UE, que termina a 31 de Dezembro próximo.

As trinta delegações presentes incluem as dos 27 Estados membros, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu que serão acompanhadas por cerca de 1.300 jornalistas europeus e de diferentes partes do mundo.

A segurança do evento será assegurada por cerca de 3.000 homens da PSP, instituição responsável pela coordenação operacional de todas as forças destacadas, nomeadamente a Marinha, Autoridade Nacional de Protecção Civil, Instituto Nacional de Emergência Médica, e uma empresa de meios aéreos que disponibilizará três helicópteros.

Duas sessões de trabalho, um jantar quinta-feira e um almoço sexta-feira são as oportunidades previstas para os líderes dos 27 fecharem, em Lisboa, o tão desejado acordo político histórico sobre o Tratado Reformador.

A presidência gostaria que os 27 regressassem até ao final do ano à capital portuguesa para assinar formalmente o texto final do Tratado que ficaria também com o nome de Lisboa.

O compromisso terá depois de ser ratificado (confirmado) por todos - sem excepção - 27 Estados da UE, por via parlamentar ou através de referendos, tendo os líderes europeus fixado como objectivo político a entrada em vigor do documento antes das eleições europeias de Junho de 2009.
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