TAAG aposta na melhoria de serviços para voltar a voar - TVI

TAAG aposta na melhoria de serviços para voltar a voar

Avião da TAAG

A companhia Angolana está a desenvolver esforços para voltar a voar para o espaço da União Europeia (UE).

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Citado pela agência «ANGOP», Higídio Gambôa falava durante o seminário sobre «Segurança de Voo», realizado em Luanda, tendo adiantado que a proibição de voo que envolve a transportadora angolana de bandeira e a UE «é uma questão restritiva ao espaço aéreo europeu e não uma imposição da IATA».

Segundo o responsável da TAAG, o tipo de acção que a UE tem junto as operadoras visa uma inspecção para garantir que as companhias estejam dentro das normas e pressupostos que fazem com que se limitem a voar no espaço europeu, diz a «Lusa».

Entre os esforços que a companhia tem vindo a desenvolver para ultrapassar algumas penalizações e colocá-la ao nível dos membros da Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA) constam também as questões ligadas às sanções impostas pela UE, sobretudo as relacionadas com aspectos técnicos de operacionalidade.

Ainda no âmbito das melhorias, a TAAG transformou algumas secções em departamentos, designadamente nos casos dos da Segurança de Voo (Safety Flight), Segurança e Protecção e Controlo de Qualidade.

O director assumiu que a companhia se antecipou em dar solução às exigências da UE, em conformidade com o que o Estado angolano tem também efectuado, designadamente com a recente aprovação da lei da Aviação Civil de Angola, na sessão do Conselho de Ministros de 12 de Setembro de 2007.

Higídio Gambôa esclareceu ainda que o período para o levantamento das sanções impostas pela UE não depende apenas da TAAG como operadora, mas também de uma responsabilidade do governo, através do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), um órgão afecto ao Ministério dos Transportes que se tornou autónomo no âmbito das actuais reformas do sector.

«A TAAG é um operador, não um órgão regulador da aviação em Angola. Muitas das falhas que apresenta têm respaldo nas falhas que tem o órgão legislador, como a aprovação da lei da Aviação Civil», ressaltou.

Por sua vez, a directora do Gabinete de Comunicação e Imagem da transportadora disse que a TAAG tem consciência das dificuldades que enfrenta e que, nesta perspectiva, tem seguido as orientações da IATA, que recomenda a realização de auditorias em vários sectores da empresa com vista a garantir segurança de voos.
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