Não se trata de ser pessimista, radical ou até implacável. Se outros argumentos não existissem para exigir a intervenção rápida, imediata, com carácter de «já e agora» do Ministério da Ciência e Ensino Superior, o simples facto de haver alunos e famílias que estão a ser prejudicados dia após dia deveria bastar. Feche-se a universidade, transfira-se os alunos, salve-se a imagem do ensino superior privado. Enquanto isso, que prossigam as investigações e se responsabilize os culpados.
O ministro decidiu agora dar uma semana à Universidade para repor a «integral normalização da situação». Caso contrário, avisa, encerra a instituição. Uma semana? Normalização? Como se fosse possível apagar o cenário degradante e o espectáculo triste a que se assiste nos últimos dias.
É tempo de perguntar: quanto vale agora um diploma da Universidade Independente? E quanto valerá no futuro? (isto se for possível valer ainda menos). A credibilidade, num caso como este, é recuperável?
O que se exige é que os estudantes não sejam mais prejudicados. Tudo o que for neste sentido é, seguramente, o mais honesto.
UnI: solução radical. Pelos alunos
- Luísa Melo
- 29 mar 2007, 12:31
Feche-se a universidade, transfira-se os alunos, salve-se a imagem do ensino superior privado
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