O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), assume a mudança no seu discurso ao defender um Estado orientador da economia.
No programa Prós e Contras, na RTP, citado pela «Rádio Renascença», Francisco Van Zeller admitiu não haver dinheiro para as grandes obras públicas, «porque o crédito internacional não existe e o crédito nunca seria nacional».
Francisco Vanzeller apresentou uma nova postura, ao concordar com o Professor Marcelo de Rebelo Sousa no que diz respeito ao liberalismo: «vale a pena fazer ainda menos de liberalismo» e «o Estado, provisoriamente, pode orientar a economia».
«Mais vale refazer o programa todo (das grandes obras públicas)», isto porque «as empresas que concorreram a essas obras, já reconheceram (as dificuldades financeiras) e já estão a dialogar com o Governo porque não têm capacidade de se endividar», afirmou o presidente da CIP.
O socialista Daniel Bessa, por seu lado, expressou apoio às últimas posições de Manuela Ferreira Leite ao afirmar que «tudo o que exige dinheiro está comprometido».
O pessimismo não difere muito de Francisco Vanzeller, visto que «o que está em causa é não haver dinheiro».
Grandes obras públicas sem dinheiro
- Redação
- CPS
- 7 out 2008, 12:36
Daniel Bessa expressou apoio às últimas posições de Ferreira Leite
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