Chávez e Ahmadinejad em elogios mútuos - TVI

Chávez e Ahmadinejad em elogios mútuos

  • Portugal Diário
  • 28 set 2007, 10:49

«Juntos apoiaremos todos os povos oprimidos», disseram

Entre vivas à «revolução venezuelana» e elogios mútuos o Presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, encontrou-se, na quinta-feira, com o seu homólogo venezuelano, Hugo Chávez Frías, no âmbito de uma visita de «poucas horas a Caracas».

«Juntos apoiaremos todos os povos oprimidos e continuaremos resistindo até ao fim do imperialismo», disse Ahmadinejad à chegada ao palácio presidencial de Miraflores.

O Presidente iraniano começou por agradecer «ao Deus todo-poderoso, compassivo e misericordioso, por dar-me a oportunidade de visitar o meu querido irmão, Hugo Chávez, o grande revolucionário da América Latina».

Prosseguiu dizendo que «há sinais do despertar (dos povos) e de revolução que se vêem entre diferentes povos do mundo», do «fim da época de exploração e do imperialismo" o que «faz que seja maior a responsabilidade dos povos e governos revolucionários».

Explicou que «os dois povos da Venezuela e do Irão e os seus líderes têm grandes responsabilidades no cenário mundial».

«Ninguém nos pode derrotar. Estou contente, desde os sentimentos mais profundos do meu coração, de estar ao lado do meu querido irmão, do Presidente Chávez. O seu papel é muito importante. É um grande homem, revolucionário e valente (...) as suas decisões e posições no cenário mundial estão a dar vida e ânimo revolucionário a outros povos do mundo. Reitero que Ahmadinejad e Chávez são dois irmãos revolucionários e sempre estarão juntos», disse.

«Estamos a lado dos povos oprimidos e revolucionários da Bolíva, Nicarágua, Cuba, Equador e Uruguai», disse Mahmud Ahmadinejad que manifestou estar interessado «em fazer uma visita mais completa», o que não foi possível por questões de agenda e terminou a sua intervenção com vivas aos venezuelanos, aos revolucionários e a Hugo Chávez.

A sua intervenção foi precedida por palavras do Presidente venezuelano que descreveu o seu homólogo como um revolucionário de altura. «A Venezuela veste-se de júbilo para dar-lhe as boas-vindas», disse Hugo Chávez que descreveu o visitante como «um dos grandes lutadores anti-imperialistas» do século XXI, «desta mudança (revolução) que aparece na humanidade».
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