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Lavada em lágrimas, Jandira Dias conta como acompanhou a morte da mãe, por videochamada

  • 4 ago 2023, 15:37
Lavada em lágrimas, Jandira Dias conta como acompanhou a morte da mãe, por videochamada - Big Brother

Jandira Dias está de luto pela morte da mãe. Lavada em lágrimas, revela como acompanhou os últimos dias da mãe e o funeral, por videochamada

Foi lavada em lágrimas que Jandira Dias partilhou, no Dois às 10, como acompanhou a morte e o funeral da mãe, que vivia em Angola. A ex-concorrente d’O Triângulo despediu-se da mãe por videochamada.

«Eu acompanhei o óbito todo da minha mãe pelo Whatshap. O meu irmão e meu primo estiveram a falar comigo a fazer o direto. O momento mais difícil – não sei se eu fiz bem em ter visto porque fiquei com aquela imagem na minha cabeça– foi quando abriram a campa, puseram ela e vi, na realidade, ela a ir. Foi um choque. Até certo momento alguma coisa ainda dizia na minha cabeça que poderia não ser verdade», declarou, em pranto.

Jandira Dias entrou no reality show da TVI com o objetivo de ajudar a mãe. E mesmo com a mãe doente, tinha esperança de que tudo ficasse bem. «Ela estava doente, estava. Mas há de ter aquela esperança que se vai recuperar, vai ficar melhor. Ela sempre lutou e mostrou que estava a lutar. (…) Eu sentia que ela estava lá sempre para mim. Mesmo ela doente, eu não pensava que ia perder ela tão cedo, agora. Não me passava isso pela cabeça. Quando deram a notícia que ela estava internada no hospital, porque apanhou um segundo AVC, eu ainda tinha esperança, apesar que toda a gente à minha volta me dizia que poderia vir a acontecer o pior», revelou.

«Ela não está a falar, ela não consegue sequer abrir os olhos (…) era como se estivesse em estado de coma. Ainda assim eu dizia, põe ela a falar comigo (…) E reagiu, eu não sei como, mas reagiu. Ela estava a lutar, no dia seguinte ela já falou o meu nome e falou o nome do meu irmão caçula. Nós somos vários irmãos, (…) eu tinha uma ligação diferente, especial, com a minha mãe. Ela quando pensava em mim, eu sentia que ela estava a pensar em mim», contou.

«Sempre foi uma mulher que me ensinou a ir atrás dos meus sonhos. Foi uma mulher muito trabalhadora, (…) ela tinha três empregos. Trabalhava numa escola pública a fazer limpeza. Acordava muito cedo, às 4 da manhã, para ir no mercado grandes fazer compras, para poder vender nos mercados pequenos. Perto da casa dela havia um mercado onde ela vendia batatas… no final da noite ainda vendia milho, assava milho», contou, ainda.

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